sexta-feira, 10 de julho de 2009

Biografia de Nicola Tesla (1856-1943)

Nicola Tesla nasceu na Croácia em 1856. Foi engenheiro, tendo estudado nas Universidades de Gratz na Áustria e na de Praga na Checoslováquia. Em 1884 emigrou para os Estados Unidos da América onde trabalhou com Thomas Edison. Três anos mais tarde criou o seu próprio laboratório onde inventou o motor de indução que funciona com corrente alternada não necessitando de escovas. Trabalhou posteriormente para a Westinghouse onde impulsionou a utilização da corrente alternada na rede eléctrica em lugar da corrente contínua defendida por Edison. Devido às suas vantagens sobre a corrente contínua, a corrente alternada acabaria por se impor.
Tesla registou inumeras patentes, entre as quais se destaca a bobina de Tesla, uma lâmpada precursora das lâmpadas fluorescentes. Outra importante patente registada por Tesla foi a de uma bomba que funcionava sem aspas. Em 1914 processou judicialmente Marconi defendendo ter inventada a rádio antes dele, acabando por ganhar a sua causa apenas em 1943, ano em que a Corte Suprema de Justiça deliberou a seu favor retirando a patente a Marconi.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

A História do Violino


Violino
Há um certo mistério a respeito da origem do violino. Ninguém sabe exatamente quando ou como o violino foi originalmente inventado. Na época medieval havia uma surpreendente variedade de instrumentos de cordas tocados com arco. Os mais importantes destes instrumentos, que o violino pode considerar seus ancestrais, foram: o rabab árabe ou rabeca de espigão, que, mais tarde, na Europa, transformou-se na rebec, mais delgada, com um formato de pêra, e geralmente com três cordas; e a rebeca ou vielle, com cinco cordas, com o formato de um oito.
O violino propriamente dito apareceu na Itália durante a primeira metade do século XVI. Naquele tempo, os instrumentos de corda tocados a arco mais populares eram as violas. Essas violas antigas pertencem, porém, a outra família de instrumentos de corda, muito diferente do violino.
Por algum tempo as violas antigas e os violinos tocaram lado a lado. Os compositores, porém, começaram a preferir o violino pela maior agilidade, poder e brilho de seu som e por sua maior capacidade de expressão.
Gradualmente, as violas foram caindo em desuso. Hoje em dia, estão sendo usadas uma vez mais para tocar peças que, originalmente, foram escritas para elas.
O violino, a viola, o violoncelo e o contrabaixo produzem os seus sons exatamente da mesma maneira. Quatro cordas - de tripa, metal ou náilon - são esticadas ao longo de uma caixa oca, de madeira. As cordas, fixadas no estandarte, são passadas sobre o cavalete, alongando-se até as cravelhas. O cavalete impede as cordas de tocarem a parte principal do corpo do instrumento, deixando-as assim livres para vibrar. A parte do corpo do instrumento é feita de pinho-de-riga e o restante, de sicômoro. Um verniz especial é aplicado para conservar a madeira e aperfeiçoar a qualidade do som.
Todos os sons são causados por alguma coisa que vibra. Quanto mais lentas forem as vibrações, mais grave será a nota. Quanto mais rápidas forem as vibrações, mais aguda será a nota. Em qualquer instrumento que produza som por intermédio de cordas que vibram, a altura das notas dependerá:
1 do comprimento das cordas2 da tensão ou retesamento das cordas3 da espessura das cordas
Uma corda mais longa vibrará mais lentamente que uma corda curta e portanto produzirá uma nota mais grave. No entanto, por causa do tamanho e do formato do violino, é necessário que todas as cordas tenham o mesmo comprimento. As cordas produzem notas de altura diferente porque variam em espessura e tensão. O instrumentista afina as cordas ajustando as cravelhas. Quanto mais tensa estiver a corda, o que se obtém apertando a cravelha, mais aguda ela soará. As quatro cordas do violino são afinadas em intervalos de quinta.
Uma corda mais grossa vibrará mais lentamente que uma corda mais fina, produzindo portanto uma nota mais grave. A corda afinada na nota sol é a corda mais grossa; a corda mi é a mais fina.
O instrumentista segura o violino de maneira a colocá-lo entre o ombro e o lado esquerdo do queixo. Apesar de as cordas poderem ser postas em vibração quando são dedilhadas com as pontas do dedo (pizzicato), a maneira mais comum de fazê-las vibrar é passando o arco transversalmente nelas. O arco é uma vareta de madeira ao longo da qual são retesados mais 200 fios de crina de cavalo. Antes de usar o arco, o instrumentista passa resida na crina. Com isso, dá uma certa adesividade à crina, o que causa maior aderência desta às cordas. É assim que, quando passa o arco, a crina "pega" a corda fazendo pressão sobre ela e deslocando-a ligeiramente para o lado. A corda se solta imediatamente, mas é uma vez mais colhida pela crina - e assim o processo se repete, várias vezes por segundo, causando a vibração da corda e portanto a produção da nota.
Quando uma corda é tocada, as vibrações se propagam, através do cavalete da alma, pela caixa sonora do instrumento. Esta começa então a vibrar, tornando os sons mais fortes e mais ricos antes de eles poderem sair pelas aberturas acústicas em forma de ff situadas em cada um dos lados do cavalete.
Vimos que, quanto mais curta for a corda, mais aguda a nota soará. O comprimento do violino naturalmente limita o comprimento das cordas. O instrumentista não pode tornar mais longas as cordas, mas pode encurtá-las e assim produzir notas diferentes. O violinista encurta as cordas ao pressioná-las contra o braço do instrumento, ou seja, apertando-as ou dedilhando-as. Quando uma corda é dedilhada desta forma, somente o segmento da corda entre o cavalete e o ponto onde a corda está sendo pressionada entrará em vibração.
Pressionando as cordas em pontos diferentes (o instrumentista é orientado pelo ouvido, pois não há marcas para mostrar onde colocar os dedos), o violinista pode produzir até cinqüenta notas diferentes.
Duas notas podem soar simultaneamente quando se pressiona duas cordas ao mesmo tempo. Chama-se a isso dedilhado duplo. Algumas vezes o instrumentista precisa tocar três notas simultaneamente (dedilhado triplo) ou até quatro (dedilhado quádruplo). Neste caso, ele terá que tocar com o arco, antes as duas cordas mais graves e logo depois tocar as duas mais agudas, pois a curvatura do cavalete impede o arco de tocar todas as quatro cordas simultaneamente.
Talvez você já tenha notado que, ao tocar uma passagem lenta, muitas vezes o violinista movimenta ligeiramente a mão para cima e para baixo quando está pressionando as cordas. Esse movimento e o seu resultado sonoro são chamados de vibrato. Tais movimentos da mão causam pequenas variações na altura de uma nota, que dão muita vida e calor ao som produzido.
O violino tem uma imensa variedade de expressão. O som pode ser controlado ao ponto de tornar-se gradualmente mais forte ou mais fraco. As notas podem ser tocadas uma sucedendo a outra com delicadeza, ou claramente definidas e perfeitamente destacadas. A dinâmica e a qualidade de som podem ser variadas alterando-se a pressão do arco, a maneira como o arco entra em contato com as cordas (ataque), ou a localização específica do arco sobre as cordas - perto do cavalete, perto do braço ou (onde comumente se encontra) entre o cavalete e o braço.
Aqui então algumas das muitas maneiras pelas quais se pode tocar o violino, demonstrando assim a enorme extensão do seu som e do seu timbre:
Legato (em italiano: ligando suavemente). Este é o golpe de arco mais comumente usado, no qual cada nota é suavemente seguida de outra.
Martellato (martelado). As notas são tocadas separadamente, com golpes curtos e vigorosos.
Saltando. Golpes decididos e curtos com o meio do arco fazem com que este ricocheteie levemente nas cordas.
Com sordino (com surdina). A surdina é um objeto pequeno, parecendo um pente, que, encaixado no cavalete, amortece as vibrações, fazendo com que o instrumento produza um som murmurante, argentino. Quando o compositor quer que o instrumentista retire a surdina, põe na partitura as palavras italianas senza sordino (sem surdina).
Pizzicato. As cordas são dedilhadas com as pontas dos dedos. Quando o compositor quer que o instrumentista use novamente o arco, escreve essa palavra.
Tremolo (tremendo). Existem duas espécies de tremolo:
Tremolo dedilhado, em que se alternam rapidamente duas notas e cada grupo de notas é tocado com um só golpe de arco.Tremolo com arco, efeito tremulante, agitado e muito dramático, que consiste basicamente em rápidas repetições de uma nota através de velozes movimentos do arco para baixo e para cima.
Sul ponticello (no cavalete). As cordas são tocadas com o arco muito perto do cavalete, produzindo um som lúgubre, especialmente quando combinado ao tremolo com arco.
Harmônicos. São sons agudos, suaves, aflautados, produzidos quando se toca levemente a corda com a ponta do dedo.
Col legno (com a madeira). O instrumentista passa a parte de madeira do arco nas cordas, em vez de passar a crina.
O violino mudou surpreendentemente pouco desde o século XVI, apesar de algumas alterações menores terem sido feitas no que diz respeito à sua construção (inclusive o desenho do arco) e ao seu tamanho.
Alguns dos melhores violinos foram feitos durante o século XVII por três famílias de artesãos excepcionais que viveram na cidade de Cremona, no Norte da Itália: os Amati, os Guarneri e os Stradivari. O maior de todos esses artesãos construtores de violinos foi Antonio Stradivari, que é conhecido por ter construído mais de mil instrumentos (além de violinos, também violas e violoncelos), muitos dos quais continuam a ser tocados até hoje em várias partes do mundo.
Quase todas as observações feitas com relação ao violino aplicam-se igualmente à viola, ao violoncelo e ao contrabaixo. Basicamente, esses outros instrumentos diferem do violino apenas em tamanho, extensão e timbre. Na verdade, antigamente fazia-se referência a esses quatro instrumentos de cordas simplesmente como "violinos". Por exemplo, durante o século XVII, a famosa orquestra de cordas da corte de Luís XIV, o "Rei Sol" da França, era conhecida como les vingt-quatre violons du Roy (os vinte e quatro violinos do Rei ). Com o passar do tempo, porém, os três instrumentos de maiores proporções assumiram os nomes pelos quais os conhecemos hoje em dia: viola, violoncelo, contrabaixo.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Marc Chagall (Vitebsk, Bielorrússia, 7 de julho de 1887Saint-Paul-de-Vence, França, 28 de março de 1985) foi um pintor, ceramista e gravurista surrealista russo-francês.
De seu verdadeiro nome Moishe Zakharovich Shagalov (em
bielorusso: Мойша Захаравіч Шагалаў; em russo: Мовшa Хацкелевич Шагалов), iniciou a sua formação artística quando entrou para o ateliê de um retratista famoso da sua cidade natal. Lá aprendeu não só as técnicas de pintura, como a gostar e a exprimir a arte. Ingressou, posteriormente, na Academia de Arte de São Petersburgo, de onde rumou para a próspera cidade-luz, Paris.
Ali entrou em contacto com as
vanguardas modernistas que enchiam de cor, alegria e vivacidade a capital francesa. Conheceu também artistas como Amedeo Modigliani e La Fresnay. Todavia, quem mais o marcou, deste próspero e pródigo período, foi o modernista Guillaume Apollinaire, de quem se tornou grande amigo.
É também neste período que Chagall pinta dois dos seus mais conhecidos quadros:
Eu e a aldeia e O Soldado bebé, pintados em 1911 e em 1912, respectivamente.
Os títulos dos quadros foram dados por
Blaise Cendrars. Coube a Guillaume Apollinaire selecionar as obras que seriam posteriormente expostas em Berlim, no ano em que a 1º Grande Guerra rebentou, em 1914.
Neste ano, após a explosão da
guerra, Marc Chagall volta ao seu país natal, sendo, portanto, mobilizado para as trincheiras. Todavia, permaneceu em São Petersburgo, onde casou um ano mais tarde com Bella, uma moça que conheceu na sua aldeia.
Depois da
grande revolução socialista na Rússia, que pôs fim ao regime autoritário czarista, foi nomeado comissário para as belas-artes, tendo inaugurado uma escola de arte, aberta a quaisquer tendências modernistas. Foi neste período que entrou em confronto com Kasimir Malevich, acabando por se demitir do cargo.
Retornou então, a Paris, onde iniciou mais um pródigo período de produção artística, tendo mesmo ilustrado uma
Bíblia. Em 1927, ilustrou também as Fábulas de La Fontaine, tendo feito cem gravuras, somente publicadas em 1952. São também deste ano conhecidas, as suas primeiras paisagens.
Visitou, em
1931, a Palestina e, depois, a Síria, tendo publicado, em memória destas duas viagens o livro de carácter auto-biográfico Ma vie (em português: Minha vida).
Desde o ano de
1935, com a perseguição dos judeus e com a Alemanha prestes a entrar em mais uma guerra, Chagall começa a retratar as tensões e depressões sociais e religiosas que sentia na pele, já que também era judeu convicto.
Anos mais tarde, parte para os
Estados Unidos da América, onde se refugia dos alemães. Lá, em 1944, com o fim da guerra a emergir, Bella, a sua mulher, falece, facto que lhe causa uma enorme depressão, mergulhando novamente no mundo das evocações, dos chamamentos, dos sonhos. Conclui este período com um quadro que já havia iniciado em 1931:Em torno dela.
Dois anos depois do fim da
guerra, regressa definitivamente à França, onde pintou os vitrais da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Na
França e nos Estados Unidos da América pintou, para além de diversos quadros, vitrais e mosaicos. Explorou também os campos da cerâmica, tema pelo qual teve especial interesse.
Em sua homenagem, em
1973, foi inaugurado o Museu da Mensagem Bíblica de Marc Chagall, na famosa cidade do sul da França, Nice. Em 1977 o governo francês condecorou-o com a Grã-cruz da Legião de Honra.
Tendo sido um dos melhores pintores do
século XX, Marc Chagall faleceu em Saint-Paul-de-Vence, no sul da França, em 1985.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Pinturas Rupestres



Arte rupestre, pintura rupestre ou ainda gravura rupestre, é o nome que se dá às mais antigas representações pictóricas conhecidas, as mais antigas datadas do período Paleolítico Superior (40.000 a.C.) gravadas em abrigos ou cavernas, em suas paredes e tetos rochosos, ou também em superfícies rochosas ao ar livre, mas em lugares protegidos, normalmente datando de épocas pré-históricas.
Na vida do Homem pré-histórico tinham lugar a Arte e o espírito de conservação daquilo de que necessitava. Estudos arqueológicos demonstram que o Homem da Pré-História (a fase da História que precede a escrita) já conservava, além de
cerâmicas, armas e utensílios trabalhados na pedra, nos ossos dos animais que abatiam e no metal. Arqueólogos e antropólogos datando e estudando peças extraídas em escavações conferem a estes vestígios seu real valor como "documentos históricos", verdadeiros testemunhos da vida do Homem em tempos remotos e de culturas extintas.
Prospecções arqueológicas realizadas na
Europa, Ásia e África, entre outras, revelam em que meio surgiram entre os primitivos homens caçadores os primeiros artistas, que pintavam, esculpiam e gravavam, demonstrando que o desejo de expressão através das artes é inerente ao ser humano. A cor na pintura já era conhecida pelo Homem de Nandertal. As "Venus Esteatopígicas", esculturas em pedra ou marfim de figuras femininas estilizadas, com formas muito acentuadas, são manifestações artísticas das mais primitivas do "Homo Sapiens" (Paleolítico Superior, início 40000a.C) e que demonstram sua capacidade de simbolizar. A estas esculturas é atribuído um sentido mágico, propiciatório da fertilidade feminina.
Não é menos notável o desenvolvimento da pintura na mesma época. Encontradas nos tetos e paredes das escuras grutas, descobertas por acaso, situadas em fundos de cavernas. São pinturas vibrantes realizadas em policromia que causam grande impressão, com a firme determinação de imitar a natureza com o máximo de realismo, a partir de observações feitas durante a caçada. Na
Caverna de Altamira (a chamada Capela Sistina da Pré-História), na Espanha, a pintura rupestre do bisonte impressiona pelo tamanho e pelo volume conseguido com a técnica claro-escuro. Em outros locais e em outras grutas, pinturas que impressionam pelo realismo. Em algumas, pontos vitais do animal marcados por flechas. Para alguns, "a magia propiciatória" destinada a garantir o êxito do caçador. Para outros estudiosos, era a vontade de produzir arte.
Qualquer que seja a justificativa, a arte preservada por milênios permitiu que as grutas pré-históricas se transformassem nos primeiros museus da humanidade.



quarta-feira, 2 de abril de 2008

Pérolas

Fascinantes e Belas





Também conhecida como marguerita, antigamente as pérolas eram raríssimas, e eram privilégio exclusivo de reis e rainhas, conheça a história da pérola, saiba como ela é feita nesse guia completo sobre Pérolas.
As pérolas possuem uma história de fascinação e riqueza. Antigamente, muito mais do que hoje, as pérolas eram consideradas tesouros com valor inestimável. Isto porque a produção de pérolas cultivadas começou apenas no início deste século, o que tornou a pérola muito mais acessível. Antes da criação das pérolas cultivadas, as pérolas naturais eram tão raras e tão caras que ficava reservada apenas para membros da nobreza e pessoas muito ricas. Existem registros de que no apogeu do império Romano, quando a febre de pérolas estava no auge, o general romano Vitellius financiou um exército militar vendendo apenas um dos brincos de pérola de sua mãe.
Ninguém sabe quem iniciou a coleta e uso das pérolas. Acredita-se que tribos antigas, que viviam da pesca, provavelmente no sul da Índia, já utilizavam as pérolas descobertas quando as ostras eram abertas para a alimentação. De qualquer forma, a reverência pelas pérolas aumentou através do mundo. O livro sagrado da India, cheio de épicos, faz muitas referências às pérolas.Uma das lendas é de que o deus Hindu Krishna descobriu as pérolas quando ele arrancou a primeira do oceano e presenteou sua filha Pandaia no dia de seu casamento.
Os romanos e os egípcios valorizavam as pérolas mais do que qualquer outra gema. Para convencer Roma que o Egito possuía uma herança e prosperidade acima de qualquer conquista, Cleopatra apostou com Marco Antônio que ela poderia dar o jantar mais caro da história. Assim, Cleopatra apareceu com um prato vazio e um jarro de vinho ou vinagre. Ela esmagou uma grande pérola de um par de brincos, dissolveu no líquido e tomou. Atônito, Marco Antônio admitiu que ela havia ganhado.

Os Árabes têm demonstrado enorme fascínio pelas pérolas. A origem de sua afeição por pérolas está no Koran, especialmente com a descrição do Paraíso, que diz: "As pedras são pérolas e jacintos; as frutas das árvores são pérolas e esmeraldas e cada pessoa admitida nas maravilhas do reino dos céus é provido com uma tenda de pérolas, jacintos e esmerald1as, coroado com pérolas de incomparável lustro e é atendido por lindas jovens como pérolas escondidas.
Rainha das Gemas
Antes era tida como a pedra mais cara, a pérola não é uma pedra, é um material orgânico, já que é produzida dentro de uma ostra, antigamente não se sabia ao certo como era produzida a pérola, e era tão raro encontrar uma que ela ficou conhecida como a "Rainha das Gemas" devido ao seu preço elevado e por causa da raridade em se encontrar um pérola. Foi Kokicho Makimoto que descobriu como produzir uma pérola, fazendo diversos testes, e introduzindo diversos materiais na ostra, pra saber qual é a melhor forma de cultivar uma pérola e hoje Japão é um grande produtor de pérolas no mundo todo.
Todas as perolas são resultado do processo da entrada de um objeto estranho na ostra, ao entrar em contato com a parte interna da ostra faz com que ela produza uma substancia nacarada que se calcifica e dá origem a pérola. Se a ostra tiver em sua parte interna a cor rosada, a pérola será rosada, se a parte interna for acinzentada a pérola será acinentada e assim por diante. A cor branca com tons rosas ou prateados são as cores mais valiosas.
Não existe diferença entre pérola cultivada e as encontradas ao acaso por mergulhadores. Os países produtores de pérolas atualmente são: Austrália, Japão, e as Ilhas da Polinésia Francesa (de onde vem a famosa pérola negra).
Tipos de Pérolas
Akoya : Produzida na ostra akoya gai no japão, são as clássicas pérolas japonesas.
South Seas: Tipo de pérola maior e mais cara pérola que existe, ela é cultivada na Austrália, e é objeto de cobiça das mulheres, uma pérola South Seas chega a medir 8mm.
Blibster: Pérola recoberta por madrepérola, é resultado de um processo raríssimo que acontece na ostra.
Barroca: São as pérolas irregulares, quando a ostra no processo de expelir o corpo estranho, libera gases, a pérola acaba ficando irregular e oca, mas ela é preenchida depois pra dar maior resistência.
Mabe: É a pérola blibster cultivada sólida. Também tem um processo de dificil formação.
Água Doce: São cultivadas em grande escala na China, mas as melhores são produzidas no Japão, no lago de Biwa.


terça-feira, 1 de abril de 2008

Tulipas

Origem das Tulipas
Muita gente pensa que as tulipas são originárias da Holanda, tamanha a associação existente entre elas e este país. Entretanto, segundo a maioria das referências, as tulipas, na verdade, são turcas e foram levadas para a Holanda por volta de 1560, depois que o botânico Conrad von Gesner as catalogou em 1559, usando bulbos originais coletados em Constantinopla, atual Istambul. O nome da flor foi inspirado na palavra "tulipan" que significa "turbante" (o formato da tulipa lembra mesmo um turbante). Outras referências defendem que as tulipas são originárias da China, de onde foram levadas para as montanhas do Cáucaso e Pérsia.
Chinesas ou turcas, o fato é que elas se tornaram uma paixão para os holandeses e essa paixão pelas tulipas foi tanta que gerou até uma especulação financeira envolvendo os bulbos desta planta.
No livro "Salve-se Quem Puder – Uma História da Especulação Financeira", Edward Chancellor descreve esse curioso fato em detalhes. Na Holanda, os bulbos encontraram terras férteis e ideais para o seu cultivo, além de um povo que simplesmente amava flores. O entusiasmo pela tulipa gerou o desenvolvimento de muitas variedades com diferentes tamanhos e cores. Por volta de 1620, algumas variedades chegavam a um grau de raridade tão grande, que uma única flor alcançava preços elevadíssimos. E a especulação corria solta. No verão, época do plantio, já se negociavam os bulbos que iam florescer na primavera seguinte – cerca de um ano depois. O papel que representava a propriedade de um bulbo ainda por florir podia passar, em poucas semanas, de 20 florins para 255 florins, ou de 90 para 900 florins. A situação tornou-se tão crítica, que o governo holandês teve de intervir para acabar com a especulação.
Planta da família das Liliáceas, a tulipa produz folhas que podem ser oblongas, ovais ou lanceoladas (em forma de lança). Do centro da folhagem surge uma haste ereta, com uma flor solitária formada por seis pétalas. Cores e formas são bem variadas. Existem muitas variedades cultivadas e milhares de híbridos em diversas cores, tons matizados, pontas picotadas, etc.
O mérito do cultivo da tulipa no Brasil cabe ao produtor Klass Schoenmaker (mais detalhes abaixo), estabelecido no município de Holambra, em São Paulo.

terça-feira, 18 de março de 2008

Jesus disse: Deixai vir à mim as crianças, pois delas são o reino dos Céus.

"As crianças são nosso recurso natural mais valioso".


Herbert Hoover







"O potencial das crianças é o que existe de mais intrigante

e estimulante em toda a criação".


Ray L. Wilbur





"Ensine a criança no caminho em que deve andar e quando for velho não se desviará dele".


Provérbios 22.6

segunda-feira, 17 de março de 2008

O que Deus acha sobre ficar??


“O FICAR É A GRANDE ESTRATÉGIA que satanás LANÇOU NESTE SÉCULO.”
O ficar surgiu na década de oitenta entre os adolescentes de 13 aos 17 anos que buscavam o prazer pelo prazer sem qualquer perspectiva de compromisso. É fruto de sociedade hedonista (filosofia que faz do prazer o fim da vida). Cl. 3:5 “fazei morrer a vossa natureza terrena: a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência e a avareza que é a idolatria” Muitos jovens querem começar um relacionamento (compromisso) ficando com outra pessoa, mas todo relacionamento que começa assim está fadado ao fracasso, o que gera traumas, frustrações e decepções. Dificilmente um jovem conseguirá ter uma vida de SANTIDADE em um relacionamento passageiro, sem um peso de responsabilidade e de compromisso. A proposta do ficar é levar esta geração a experimentar um pouco do outro, ao provar da boca, a buzinada no peito da menina, ao toque na genitália um do outro até ao final do ato sexual com Sodoma e Gomorra. Grandes culpados disto são os PAIS, que se esqueceram de ensinar aos seus filhos o que significa um sacerdócio dizendo: “os jovens são assim mesmo” MAS NÓS NÃO!!! O MUNDO NÃO SERVE DE PADRÃO PARA NÓS. O mesmo caso é o dito namoro que vem de uma raiz latina que quer dizer “fazer amor”. O crente não namora para casar, ele casa para namorar. (atenção leia novamente esta frase) Quando 2 jovens se interessam um pelo outro, precisam entender que este relacionamento é uma ponte para o noivado e um futuro casamento. O compromisso vem trazer um novo conceito de SANTIDADE para a juventude nos relacionamentos e principalmente, levar o jovem a entender que sua vida sentimental não é só seu interesse, mas também de DEUS. Não podemos abrir mão de nossa SANTIDADE. "O FICAR TUDO BEM EU, CONCORDO, MAS O NAMORO NÃO". O ficar e o namoro têm as mesmas clausulas e permissões, porém com períodos de tempos diferentes e levado um pouco mais a sério. O Compromisso não está baseado em contatos físicos, mas numa aliança, numa promessa. No compromisso há promessa de bênção. Não se deixe enganar pelas coisas do mundo, espere no Senhor, confia n'Ele e Ele tudo fará. nao pense somente nos mementos de hoje e sim na vida eterna... pois amanha pode ser tarde...


Por Carlos Delsantt

Conselhos sexuais p/ JOVENS


DEZ CONSELHOS EM ASSUNTOS SEXUAIS PARA OS JOVENS:


1) Evite más companhias. Se você andar com maus elementos ficará dominado por eles. A Bíblia diz: "Retirai-vos do meio deles, não toqueis em coisas impuras" (II Co. 6):

2) Evite o segundo olhar. Você não pode controlar o primeiro, mas pode evitar o segundo, que se torna cobiça.

3) Discipline suas conversas. Evite piadas e histórias com sentido duvidoso. "As más conversações corrompem os bons costumes" (I Co 15:33)

4) Tenha cuidado com a maneira de vestir-se. Deve ser um assunto entre você e Deus as roupas que usa. Uma jovem recém-convertida falou: De agora em diante vou vestir-me como se Jesus fosse o meu acompanhante.

5) Escolha cuidadosamente os filmes e programas de televisão que assiste.

6) Tome cuidado com o que você lê. Muito da literatura contemporânea apela ao instinto sexual.

7) Esteja em guarda com respeito a seu tempo de folga. Davi tinha o tempo em suas mãos, viu Beteseba e caiu em complicações.

8) Faça uma regra de nunca se envolver em namoro pesado. Jovens cristãos deviam orar antes de cada encontro. A moça que tem Jesus Cristo em seu coração possui um poder sobrenatural para dizer "não" aos avanços de qualquer rapaz. E o rapaz que conhece Jesus Cristo tem poder para disciplinar sua vida.

9) Gaste muito tempo com as Escrituras. O salmista disse: "Guardo no meu coração a tua palavra para não pecar contra ti". (Sl 119:11). Memorize versículos e quando a tentação chegar, cite-os. A palavra de Deus é a única coisa à qual satanás não pode se opor.

10) Tenha Jesus Cristo em seu coração e vida. Deus o ama e uma forte fé Nele tem guardado muitos homens e mulheres de cometer imoralidades (I Jo 2:14)

BILLY GRAHAN

O que é um levita?


DE ONDE ENTÃO VEM O CONCEITO DE "LEVITA"?


Muitas vezes, os ministros de louvor e músicos evangélicos são chamados de "levitas". Tal costume não é muito antigo, mas parece que já está se tornando tradição. No Novo Testamento não temos referência a ministros de louvor nem a instrumentistas na igreja. Jesus disse que o Pai procura adoradores (João 4:24). O ensino apostólico, por sua vez, incentiva todos os cristãos a prestarem culto ao Senhor, com salmos, hinos e cânticos espirituais (Ef 5:18-20; Col 3:16).De onde então vem o conceito de "levita"? Tomamos por empréstimo de Israel e do Velho Testamento. Originalmente, "levita" significa "descendente de Levi", que era um dos 12 filhos de Jacó. Os levitas começaram a se destacar entre as 12 tribos de Israel por ocasião do episódio do bezerro de ouro. Quando Moisés desceu do monte e viu o povo entregue à idolatria, encheu-se de ira e cobrou um posicionamento dos israelitas. Naquele momento, os descendentes de Levi se manifestaram para servirem somente ao Senhor (Êx 32:26). Daí em diante, os levitas se tornaram ministros de Deus. Dentre eles, alguns eram sacerdotes (família de Aarão) e os outros, seus auxiliares. Embora os sacerdotes fossem levitas, tornou-se habitual separar os dois grupos. Então, muitas das vezes em que se fala sobre os levitas no Velho Testamento, a referência se aplica aos ajudantes dos sacerdotes. Seu serviço era cuidar do tabernáculo e de seus utensílios, inclusive carregando tudo isso durante a viagem pelo deserto (Números capítulos 3, 4, 8, 18).Naquele tempo, os levitas não eram responsáveis pela música no tabernáculo. Afinal, não havia uma parte musical no culto estabelecido pela lei de Moisés, embora as orações e sacrifícios incluíssem o sentido de louvor, adoração e ações de graças.Muito tempo depois, Davi inseriu a música como parte integrante do culto. Afinal, ele era músico e compositor desde a sua juventude (I Sm 16:23). Então, atribuiu a alguns levitas a responsabilidade musical. Em I Crônicas (9:14-33; 23:1-32; 25:1-7), vemos diversas atribuições dos levitas. Havia então entre eles porteiros, guardas, padeiros e também cantores e instrumentistas (II Crônicas 5:13; 34:12).Considerando o paralelo existente entre Israel e a Igreja de Jesus Cristo, podemos até utilizar o nome "levita", embora não sejamos descendentes de Levi. Mas, se queremos assim considerar, então todos os que servem em qualquer ministério podem ser chamados "levitas". O levita é aquele que executa qualquer serviço ligado ao culto. O levita é simplesmente um servo e não alguém que esteja na igreja para ser alvo da glória humana.Aqueles levitas, designados por Davi para o louvor, eram liderados por Asafe, Hemã e Jedutum, e tinham a tarefa de PROFETIZAR com harpas, alaúdes e saltérios (I Crônicas 25:1). Nessa época, surgiu a maior parte dos salmos de Israel. Hoje, podemos testificar que aqueles levitas eram mesmo profetas. Por meio deles o Espírito Santo falava ao povo. Além disso, eram mestres no que realizavam (I Cro 25:7). E nós? O que somos? Se quisermos usar o nome de "levitas" precisamos nos dispor para o serviço e para caminhar em direção a um nível de qualidade excelente no ministério.


Anísio Renato de Andrade